Qual brasa ela me queima,
Espalha-se como um vírus
Consumindo meu corpo febril.
Uma batalha suave, enlouquecida.
Formosa e inquieta ela chega,
Num corpo escultural seminu
Vem e ateia logo fogo viril,
E dentre vales nada se contenha.
Forte, suculenta e delirante,
Vestida de cetim, poço do prazer
Penetra insistente até a exaustão
Leva a uma dormência ofegante
Sucumbindo todas as forças do ser.
É humanamente impossível ter razão.
Um comentário:
Que soneto!
"não consigo dizer se é bom ou mau. assim como o ar, me parece vital..."
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