terça-feira, 8 de fevereiro de 2011


Queria saber das flores,
Entender todos os cheiros,
Sentir no vento tua presença,
Esquecer teu pedido lacrimoso.

Olho pela janela e não entendo.
O que vejo são pedras e pó,
E uma distância que ergue muros
Com portas estreitas e secretas.

Uma música se cria no pensamento,
Mas possui notas ausentes no violão.
O vinho não recria, simplesmente aflora
E assim, sem propósitos, me embriago.

Mais que das flores, queria saber de ti.
Dos cheiros só entendo o teu.
O vento insisti em ti soprar para longe...
E continuo a deriva no mar dos pensamentos.

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