Quem me dera estar à deriva
E tê-la como Penélope a me esperar,
Navegaria eu o quanto preciso fosse
Só para ter a ventura de viver em teus braços.
Quem me dera ter herdado a admirável astúcia
De um herói tão singular, porém acredito
Ter herdado a sensibilidade, que me leva
Aos prantos no momento de tua ausência.
Quem me dera fazer-te crer que para meu amor
Não existem feiticeiras, sereias, deusas ou ninfas
Que me façam desistir ou tropeçar no caminho
Que conduz até o teu colo tão harmonioso.
Meu júbilo seria sem igual ao retornar de minha
Odisseia diária e poder tê-la em meus aposentos de plebeu.
Um comentário:
Nossa! O Odisseu apaixonado! Lindo, lindo...
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